quinta-feira, 16 de junho de 2011

Autista Artista

Ele precisou de apenas 20 minutos para memorizar e recriar a paisagem de New York.


Stephen Wiltshire, ele é um artista que tem um dom absolutamente incomum. O inglês consegue memorizar paisagens em poucos minutos e depois desenhá-las com extrema precisão. Ele está de volta, com um impressionante trabalho que mereceu destaque na imprensa internacional. De acordo com uma reportagem do britânico Daily Mail, ele simplesmente precisou de 20 minutos em um vôo panorâmico de helicóptero sobre Nova York para desenhar a mesma paisagem, em um quadro de 5,5 metros. 


Se comparada as imagens acima, poderá ser percebido que elas são incrivelmente complexas e idênticas, respeitando inclusive as proporções e detalhes. Destaque para o Empire States Building e o Chrysler Building, que podem ser vistos imponentes em meio a outros edifícios menores.

Diagnosticado com autista, o talentoso Stephen precisa apenas de seu iPod, algumas canetas e cerca de uma semana para terminar todo o processo artístico.
A reportagem cita que, em 2006, Stephen foi nomeado membro da Ordem do Império Britânico por seus serviços à arte. Ele abriu sua própria galeria no Royal Arcade, no mesmo ano.





Ah, para quem se interessou em saber o que o rapaz escuta durante os desenhos, dá para dizer que o repertório é vasto. Ele ouve desde blues, soul, funk, pop, Back Street Boys, All Saints e, acredite, New Kids on the Block.
Essa matéria foi retirada do site: Colunistas
Para quem interessar, tá aí o endereço: http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2009/10/30/artista-autista-precisou-apenas-de-20-minutos-para-recriar-nova-york-com-impressionante-riqueza-de-detalhes/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Famosos que sofrem de Autismo

Doença não escolhe raça, não escolhe cor, tamanho, sexo ou idade e muito menos impede as pessoas de viverem ou de se destacarem na vida, um exemplo prático disso é esse vídeo que mostra pessoas que se tornaram famosas pelas suas habilidades fora do comum e muitas que as pessoas até invejam.



 


sábado, 21 de maio de 2011

Matéria Síndrome de Asperger no Fantástico

 



Encontramos um site muito legal que fala sobre os Aspies, como carinhosamente são chamados os Síndromes de Asperger são chamados, e lá eles disponizarão um "Guia de Sobrevivência". E para aqueles que tem maior curiosidade estará disponível aqui no blog também.

Guia:
http://dl.dropbox.com/u/29971983/GuiaAsperger.pdf
Blog:
 http://cantinhodosaspies.blogspot.com/




VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=rloNvRuzwzE
GUIA RETIRADO DO SITE: http://cantinhodosaspies.blogspot.com/

terça-feira, 17 de maio de 2011

Dia Mundial de Conscientização do Autismo (Vídeo)

Dia Mundial de Conscientização do Autismo





Dia Mundial da Conscientização do Autismo
World-autism-awareness-day.jpg




Símbolo do Dia Mundial da Conscientização do Autismo



            O Dia Mundial do Autismo, anualmente em 2 de abril, foi criado pela organização das Nações Unidas, em 8 de Dezembro de 2007, para a conscientização acerca dessa questão. No primeiro evento, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.

         No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.

              Em 2011, o Brasil teve o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada, em São Paulo, a torre da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, e vários outros monumentos e prédios do país. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também serão iluminados de azul para a data.





VÍDEO RETIRADO DO SITE YOUTUBE.
TEXTO: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 14 de maio de 2011

Autistas famosos

Dra. Temple Grandin

Nasceu em 1947 e foi diagnosticada como autista aos dois anos. É PHD em Ciência Animal e professora da Universidade do Colorado. Grandin oferece várias palestras sobre autismo além de ter escrito alguns livros sobre a sua experiência como autista. Inventou a "Squeeze-Machine" ("Máquina do aperto") para ajudá-la nas suas dificuldades sensoriais. No seu livro "Thinking in Picture" Grandin relata que a sua primeira língua foi visual e como esta experiência a ajudou profissionalmente. A Dra. Grandin diz que conseguiu sucesso graças às oportunidades de mentores na escola e o apoio da família, principalmente o da mãe. Sua mãe publicou um livro "A thorn in my pocket" sobre sua experiência de criar uma criança autista em um tempo que as mães eram consideradas culpadas pelo autismo dos filhos e suas crianças eram encaminhadas para uma instituição por não existir cura.

Matthew Savage

foi diagnosticado com autismo (Pervasive Developmental Disorder) quando tinha três anos de idade. Os pais começaram então a seguir o protocolo DAN. Matthew naquela época não suportava sons, mas com a "auditory integration Therapy" (terapia de integração auditiva) conseguiu superar este problema. Os pais de Mattew usaram a fascinação do menino por palavras e, exploram o seu lado visual, para estimular e complementar as atividades. Hoje, com 11anos, ele compõem música e tem um trio de jazz. " The Matt Savage Trio" participa de festivais de Jazz e da concertos, sempre lotados, pelos EUA e Canadá. Já lançou três CDs e o dinheiro arrecadado com a venda foi doado para pesquisas sobre autismo. Matt continua com dificuldades de comportamento, fixação por certos assuntos, com dificuldade para se desligar deles. As vezes não compreende o que falam com ele ou compreende de maneira diferente.


Ryan Wilson

é um autista de bom funcionamento ("High Functioning") e estava com nove anos quando escreveu e ilustrou o livro "The legendary Blobshocker". Com a ajuda da professora Beth Alshanskey da Universidade de New Hampshire, que usou um programa de colagem (arte) e ensinou a Ryan como usar sua criatividade e seu talento visual para aprender literatura e explorar estas habilidades.

Tito Rajarshi Mukhopadhyay

um adolescente do sul da Índia que foi diagnosticado com autismo clássico aos três anos. Ele se balança, gira, faz movimentos repetitivos, faz barulhos estranhos, não consegue ler expressão do rosto de outras pessoas, não mantém contato olho-a-olho. Embora tenha um autismo clássico ele consegue expressar seus pensamentos e sentimentos. Descreve como se sente preso a um corpo autista, um caso único.
Segundo Tito ele se balança e faz movimentos repetitivos com as mãos para conseguir sentir o seu corpo. Não olha no olho porque só consegue processar um sentido de cada vez, ou seja, não consegue ver e escutar ao mesmo tempo (só foi perceber que isso não era normal ao se dar conta que outras pessoas podiam usar outros sentidos juntos). Uma mãe perguntou a ele em uma conferência qual o conselho que daria aos pais de autistas. Ele disse "Acreditem nos seus filhos". Tito é fluente em inglês e bengali (tem dificuldades para falar e ser compreendido escreve muito bem e é mais fácil para ele escrever no computador) têm dois livros publicados: Beyond the silence: My life, the world, and autism e The mind tree: A miraculous child breaks the silence of autism. Ele conseguiu superar as barreiras que o autismo lhe proporcionou graças à mãe Soma Mukhopadhyay que desenvolveu uma maneira de ensinar e comunicar com o filho chamada "The rapid Prompting Method".

Jerry Newport

nasceu em 1948 e foi diagnosticado com síndrome de Asperger em 1995 Possui um B. A em Matemática pela Universidade de Michigan. Trabalha como free-lance accounting, participa de palestras sobre Autismo/Asperger pelos Estados Unidos e também escreve para revista Autism Asperger´s Digest Magazine. É casado com Mary Newport que também tem Síndrome de Asperger. Escreveram juntos o livro "Autism-Asperger´s and sexuality puberty and beyond". A vida dele é tema do filme "Mozart and the Whale".

Donna Willians

É uma australiana que antes de receber o diagnostico de autista foi taxada de louca, de ter distúrbios emocionais, fez vários testes de surdez. Não conseguia responder simples perguntas ou ficar sentada por muito tempo. Oas 24 anos ela começou a dieta sem glúten, caseína, açúcar, nenhum tipo de conservantes, corantes e pouco salicitato (ela continua na dieta). Donna relata que se sentia como uma drogada com a única diferença que não usava drogas, mas certos alimentos faziam com que ela agisse assim. Hoje ela é casada, trabalha como consultora em uma escola, participa de palestras sobre autismo e também escreve música, pinta e faz esculturas.



FONTE: http://omundodepeu.blogspot.com/2008/09/famosos-com-traos-autistas.html

Famosos com traços autistas

Thomas Jefferson 


Mencionado no livro Diagnosing Jefferson, de Norm Ledgin, como tendo possívelmente Síndrome de Asperger,foi presidente dos Estados Unidos de 1800 a 1808. Nasceu em 1743 na Virgínia (EUA). Formou-se em Direito. Em 1776 redigiu a Declaração da Independência. Foi vice-presidente e, em 1800, eleito presidente e re-eleito novamente em 1804. Casou-se e teve filhos. Morreu em 1826. Algumas de suas frases:

"Quando nervoso, conte ate dez antes de falar; Se você estiver muito nervoso, até cem." (Thomas Jefferson para Thomas Jefferson Smith, 21de fevereiro de 1825)

"Os dois princípios a que nossa conduta com os índios deve ser fundada são a justiça e o medo. Depois do sofrimento que causamos a eles, não conseguem nos amar..." (Thomas Jefferson para Benjamin Hawkins, 13 de agosto de 1786)

"Nossa liberdade depende da liberdade de imprensa, e não se pode ter limitações sem se perder".



Vincent Van Gogh
                                                                           
   

(citado por Temple Grandin no livro "Thinking in pictures" como tendo características autistas) foi um grande pintor, que em vida só conseguiu vender uma pintura. Nasceu em 1853 em Holanda. Quando criança gostava de ficar sozinho, tinha dificuldade de se relacionar com outros, sofria acessos de raiva, aparentava sempre estar em outro mundo.Só foi descobrir seu talento para a arte aos 27 anos. Suicidou-se em 1890.

Frase: "Eu não posso pensar em uma definição melhor para o mundo da arte do que essa: natureza, realidade, verdade; mas com significados... Um caráter que o artista traz dentro dele, e a ele dá expressão".


Albert Einstein


Nasceu na Alemanha em 1879 e tinha a Síndrome de Asperger. Foi um grande cientista e desenvolveu as duas teorias da relatividade (a restrita e a geral). Einstein só falou aos três anos e repetia frases para ele mesmo até os sete anos de idade. Nunca foi considerado um gênio na infância, aliás, tinha algumas dificuldades: preferia brincar sozinho não se socializava bem. Apesar de ser tranqüilo tinha rompantes de insatisfação.

Foi casado duas vezes e teve dois filhos no primeiro casamento. Em 1922, recebeu o prêmio Nobel de Física. Em 1933, temendo os nazistas por ser judeu, mudou-se para os Estados Unidos, onde se tornou cidadão americano em 1940. Foi professor da Universidade de Princeton. Seus alunos tinham dificuldades de acompanhar suas classes (segundo Temple Grandin por que ele pensava visualmente e os outros não o acompanhavam). Morreu em 1955 de um ataque cardíaco. Foi eleito pela Revista Times Magazine como personalidade do século pelo seu descobrimento. Frase:

"O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar".


Ludwig Wittgenstein

foi sugerido por Oliver Sack que ele teria traços de um autista "high-Functioning" de bom funcionamento. Era um filosofo.Teve dificuldade para desenvolver a fala começou a falar com quatro anos. E era considerado um idiota na infância. Sempre foi um péssimo estudante, mas tinha grandes habilidades mecânicas. Construiu uma máquina de costura com apenas 10 anos.










Bill Gates

(citado no livro "Thinking in pictures" de Temple Grandin como tendo características autistas) é diretor da Microsoft e inventor do Windows. Nasceu em 1955 em Seattle (EUA). Gates se balança continuamente durante reuniões de negócios e em aviões (autistas fazem isso quando nervosos), não gosta de manter contato olho-aolho e tem pouca habilidade social. Não dá importância à sua aparência.




FONTE: http://omundodepeu.blogspot.com/2008/09/famosos-com-traos-autistas.html

Dúvidas Frequentes

Aqui vão algumas respostas sobre dúvidas que possam surgir.
Porém, se porventura ainda restar alguma dúvida ou necessitem de mais informações, por favor é só comunicar, da mesma forma se houver algum erro nas informações aqui obtidas, pois vale lembrar que elas são frutos de pesquisas pela própria internet.


1. O que é autismo?
Trata-se de um distúrbio que afeta o desenvolvimento da criança já nos três primeiros anos de vida,  especialmente em determinados aspectos:

Linguagem
A doença pode acarretar limitações na fala. Em casos extremos, os pequenos autistas não conseguem, de fato, progredir na comunicação verbal.

Interações sociais
O isolamento é uma característica que se manifesta frequentemente nesse grupo. Não raro, ocorre a dificuldade em estabelecer relações sociais, que geralmente se dão por meio de interações curtas.

Variabilidade comportamental
Os autistas exploram seus brinquedos de maneira restrita, focando apenas um detalhe ou uma função  específica do objeto. Além disso, apresentam comportamentos repetitivos e autoestimulatórios,
intolerância a mudanças na rotina ou na disposição do ambiente.
 
2. Existem diferentes graus de autismo?
Algumas crianças manifestam sintomas mais brandos,
enquanto em outras eles aparecem de maneira mais agressiva.
Há casos em que há também uma associação com outras enfermidades,
 como deficiência mental,
distúrbio alimentar, do sono ou transtorno obsessivo-compulsivo.
Diante de tantas variáveis, fica difícil classificar os graus de autismo
 com precisão.

3. Como é o diagnóstico? Como posso saber se meu bebê é autista?
Cabe a um psiquiatra ou neurologista infantil a tarefa de identificar o autismo
 com base em avaliações clínicas,
a partir da observação do comportamento do pequeno e dos relatos familiares.
 Não existem testes laboratoriais capazes de apontar a alteração.
 É por volta dos 3 anos de idade que as características do transtorno
 se tornam mais evidentes.
Atualmente, alguns pesquisadores tentam identificar sinais precoces em bebês,
 antes mesmo de completarem 1 ano de vida.

Algumas características que fazem soar o alarme de risco são:

- O bebê não mantém o contato visual com quem fala com ele.

- Tentativas de brincadeiras, jogos ou mesmo vocalizações dos pais
 e familiares não costumam chamar
a atenção da criança e a insistência chega a incomodá-la.

- A apatia e o isolamento nas relações sociais são típicos do problema.
 Frequentemente,
a criança prefere ficar sozinha, focada em objetos luminosos, sonoros
 ou movimentos repetitivos.

- Irritabilidade excessiva, sem causa aparente, também requer atenção,
assim como mudanças
 no comportamento alimentar – e recusa, vômitos recorrentes –
 e alterações de sono.

É importante ressaltar que esses sinais são apenas indicativos de que algo não vai bem
 com o seu bebê.
 Ao notar algum deles, a ordem é buscar o auxílio profissional.

4. O que desencadeia a doença? Fatores hereditários, metabólicos ou
o problema ocorre ao acaso?
Embora ainda não haja estudos conclusivos, sabe-se que existe um
 componente genético relacionado
 a essa desordem. Também se desconfia que o problema esteja relacionado
a infecções virais contraídas
 pela mãe durante a gestação.

5. O distúrbio é mais frequente em meninos ou meninas? Por quê?
O autismo é mais comum em meninos. A cada três ou quatro autistas,
 apenas um é do sexo feminino.

6. Existe tratamento? Como funciona?
Sim. O tratamento pode envolver desde o controle com remédios até
acompanhamento fonoaudiológico, psicológico, psicopedagógico
 e terapia ocupacional.

O sucesso depende dos seguintes fatores:

- Idade do início da intervenção: quanto antes o tratamento começar,
melhor será o prognóstico.
Daí a importância de identificar os sinais de risco já nos bebês;

- Abordagem de tratamento adequada às características e
 limitações do paciente;

- Comprometimento da família durante esse processo;

- Rigor na adesão ao programa terapêutico que, em geral,
 dura pelo menos dois anos,
 com 40 horas semanais de acompanhamento profissional.

7. Meu filho vai se desenvolver normalmente?
Não é possível prever. Os pais devem sempre se esforçar para
 identificar as potencialidades
de seu filho, encorajando-o a enfrentar desafios como qualquer criança.
Não é recomendado adotar uma postura superprotetora.
Há casos de indivíduos que conseguiram uma boa evolução
 nas áreas cognitiva, afetiva, social e motora.
Além disso, tiveram escolarização regular – com ou sem adaptação curricular –
 e obtiveram uma realização profissional.

8. Como funciona o aprendizado de uma criança autista na escola?
Não há um padrão, mas os portadores da disfunção podem enfrentar
 entraves em certas disciplinas.
Muitos conseguem acompanhar uma escolarização regular,
sem adaptações.
Outros necessitam de modificações curriculares devido à dificuldade
 de assimilar conteúdos inerentes
 a certas áreas de conhecimento, como matemática e português.

9. Como uma criança autista se relaciona como com os pais?
É carinhosa como as demais?
Apesar de não demonstrar afeto da mesma maneira que as outras crianças,
isso não significa que o autista
 não ame seus pais. Ele simplesmente se expressa de maneira diferente.
 O convívio permite que a família aprenda a identificar essas
 manifestações peculiares de carinho.

10. Qual a prevalência do autismo?
Nos Estados Unidos, a incidência é de um autista a cada 110 indivíduos.
Já no Brasil, infelizmente, os estudos epidemiológicos não fornecem dados precisos.